Novos dados obtidos pelo Observatório Espacial Herschel mostra que as galáxias com os buracos negros supermassivos mais poderosos e ativos em seus núcleos produzem menos estrelas do que aquelas com menores buracos negros. Acredita-se que buracos negros supermassivos residam nos corações de todas as grandes galáxias. Quando o gás cai nesses monstros, os materiais são acelerados e aquecidos ao redor do buraco negro, lançando uma grande corrente de energia. No processo, os buracos negros ativos geralmente geram jatos colossais que explodem em forma de jatos gêmeos de matéria aquecida. O influxo de gás dentro da galáxia também energiza a formação de novas estrelas. Em um estudo de galáxias distantes, o Herschel ajudou a mostrar que a formação de estrelas e a atividade dos buracos negros crescem de forma conjunta, mas somente até um determinado ponto. Os astrônomos acham que se um buraco negro ativo aquece muito, ele começa a emitir radiação que impede que a matéria prima se aglomere para formar novas estrelas. A imagem acima é um desenho, ou seja, uma concepção artística da galáxia local Arp 220, e que foi registrada pelo Telescópio Espacial Hubble e que ajuda a ilustrar os resultados obtidos pelo Herschel. O brilhante núcleo da galáxia, pareado com um desenho sobreposto mostra os jatos emanando do buraco negro indicando que a atividade está se intensificando. À medida que o buraco negro continua a aquecer, a taxa de formação de estrelas será suprimida na galáxia. Os astrônomos querem estudar como a formação de estrelas e a atividade do buraco negro são relacionadas. O Herschel é uma missão da Agência Espacial Européia, com instrumentos científicos fornecidos por um consórcio de institutos europeus, com importante participação da NASA.
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