O pulsar Black Window está atravessando a galáxia a uma velocidade de quase um milhão de quilômetros por hora. A onda de choque causada pelo seu movimento é visível por meio de telescópios ópticos e é mostrada na imagem aqui reproduzida com uma forma crescente de cor verde. A pressão atrás da onda de choque cria uma segunda onda de choque que varre a nuvem de partículas de alta energia que retornam do pulsar para formar um casulo. O Black Window pertence á uma classe de estrelas de nêutrons que possuem uma velocidade de rotação extremamente elevada e por isso são chamadas de pulsares de milisegundos, esse tipo de objeto emite uma radiação intensa de alta energia que parece destruir uma estrela companheira através da evaporação. Esses objetos são na verdade estrelas de nêutrons muito velhas que estão em alta rotação com períodos que duram milisegundos, assim elas puxam material de suas companheiras. A constante alimentação da estrela de nêutrons com matéria a faz girar de maneira muito veloz da mesma maneira que empurrões fazem com que um carrossel gire de forma mais rápida. A idade avançada, a taxa de rotação muito rápida e o campo magnético relativamente baixo dos pulsares de milisegundo, fazem com que eles sejam inseridos em uma classe separada dos pulsares jovens como o encontrado na Nebulosa do Caranguejo. Dados do Chandra, mostram que esses pulsares rejuvenescidos de um bilhão de anos de idade são um gerador extremamente eficiente de partículas de matéria e anti-matéria, do mesmo modo que seus primos mais novos. A chave para isso é a rápida rotação do B1957+20. Os resultados do Chandra confirmam a teoria de que mesmo uma estrela de nêutrons com uma relativa fraqueza magnética pode gerar forças eletromagnéticas intensas para acelerar partículas a uma alta energia criando um vento de pulsar se a sua rotação for suficientemente rápida para isso.
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Um velho pulsar atravessando a Via Láctea a 1 milhão de km/h
O pulsar Black Window está atravessando a galáxia a uma velocidade de quase um milhão de quilômetros por hora. A onda de choque causada pelo seu movimento é visível por meio de telescópios ópticos e é mostrada na imagem aqui reproduzida com uma forma crescente de cor verde. A pressão atrás da onda de choque cria uma segunda onda de choque que varre a nuvem de partículas de alta energia que retornam do pulsar para formar um casulo. O Black Window pertence á uma classe de estrelas de nêutrons que possuem uma velocidade de rotação extremamente elevada e por isso são chamadas de pulsares de milisegundos, esse tipo de objeto emite uma radiação intensa de alta energia que parece destruir uma estrela companheira através da evaporação. Esses objetos são na verdade estrelas de nêutrons muito velhas que estão em alta rotação com períodos que duram milisegundos, assim elas puxam material de suas companheiras. A constante alimentação da estrela de nêutrons com matéria a faz girar de maneira muito veloz da mesma maneira que empurrões fazem com que um carrossel gire de forma mais rápida. A idade avançada, a taxa de rotação muito rápida e o campo magnético relativamente baixo dos pulsares de milisegundo, fazem com que eles sejam inseridos em uma classe separada dos pulsares jovens como o encontrado na Nebulosa do Caranguejo. Dados do Chandra, mostram que esses pulsares rejuvenescidos de um bilhão de anos de idade são um gerador extremamente eficiente de partículas de matéria e anti-matéria, do mesmo modo que seus primos mais novos. A chave para isso é a rápida rotação do B1957+20. Os resultados do Chandra confirmam a teoria de que mesmo uma estrela de nêutrons com uma relativa fraqueza magnética pode gerar forças eletromagnéticas intensas para acelerar partículas a uma alta energia criando um vento de pulsar se a sua rotação for suficientemente rápida para isso.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário